ABSURDO
Do ventre do cosmos
Veio a vida
Cuspindo sangue pelas madrugadas.
Na vida, há o absurdo
Tudo isso é nada
Como a vida é tudo.
A brisa na lida da vida
No caos da lama da rima
Gente da peste humana
Ateu que sou, da lama
Toda gente geme, Hipátia conclama
Uma vida mais humana.
Poesia é gente
Feito lira
Morte é fim
Feito amante
Filosofia duvida filosofia
Na alma de tanta gente.
Alma existe, ou não?
Eis a dúvida de existir!
O sangue ferve
A alma canta
Fado…
Coração na garganta!
Ita Arnold
ABSURDO
Do ventre do cosmos
Veio a vida
Cuspindo sangue pelas madrugadas.
Na vida, há o absurdo
Tudo isso é nada
Como a vida é tudo.
A brisa na lida da vida
No caos da lama da rima
Gente da peste humana
Ateu que sou, da lama
Toda gente geme, Hipátia conclama
Uma vida mais humana.
Poesia é gente
Feito lira
Morte é fim
Feito amante
Filosofia duvida filosofia
Na alma de tanta gente.
Alma existe, ou não?
Eis a dúvida de existir!
O sangue ferve
A alma canta
Fado…
Coração na garganta!
Ita Arnold